A cozinha tem sido pra mim mais do que um sonho, uma realidade, nela eu esqueço do mundo, nela eu experimento os melhores dos sabores, ela sim é capaz de me proporcionar os melhores momentos, os melhores delírios que um simples tempero me transmite! Não é só uma inspiração, é um amor simples, mas ao mesmo tempo incondicional! Larguei tudo o que havia construído até hoje, para me entregar de corpo e alma a minha paixão “COZINHAR”.
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domingo, 19 de junho de 2011
Alho Negro "A trufa dos alhos"
Adocicado, macio, sabor levemente defumado e frutado.
Estes são alguns dos atributos que podem ser dado ao alho negro, ingrediente que vem ganhando a simpatia de Chefs e Gourmets.
O alho negro é o nosso alho conhecido, que passa por um cuidadoso processo de fermentação em estufas, modificando sua cor e seu sabor. A casca fica dourada e a polpa negra, dando a impressão que está podre.
A origem é muito contraditória. Japão e Coréia disputam sua paternidade. Na Coreia, foi introduzido como suplemento na dieta por conter alto teor de antioxidantes, substâncias benéficas à saúde. Na internet, há referências sobre um pesquisador japonês que teria “inventado” o tal alho em 2005.
E foi justamente no Japão que o famoso chef espanhol Ferran Adrià o teria provado pela primeira vez, em 2007. De concreto mesmo, somente há a certeza de que o ingrediente é novo tanto para os orientais quanto para os ocidentais e que só agora, atraindo os olhares do mundo, escreve seu primeiro capítulo. ( Revista Globo Rural)
Fonte: http://www.obagastronomia.com.br/alho-negro/
Você conhece a Muscadínia?
Quando os navegadores europeus exploraram as costas da Carolina do Norte, notaram que ali cresciam muitas uvas. Em 1584, Walter Raleigh observou que "em todo o mundo, abundância semelhante não é encontrada". As muscadínias nativas, porém, são uvas muito diferentes das européias. A Vitis rotundifolia é maior e mais resistente, com uma pele mais grossa. Adora calor e umidade e não costuma se dar bem com o frio. Era parte da dieta dos indígenas norte-americanos que, segundo alguns, eeeretiravam os frutos da videira com um graveto, em vez de colhê-los. Tem um sabor almiscarado e intenso e se presta a ser comida na mão. Também conhecidas como scuppernong, essas uvas foram usadas para a fabricação de vinho desde o século XVI, embora o resultado em geral seja doce e sem graça.
Cozinheiros domésticos costumam transformar a fruta púrpura, bronze ou ouro pálido em molhos, geléias e conservas, mas os chefs as empregam em sopas, condimentos e guarnições para carnes, aves e peixe. Algumas variedades de muscadínia ganharam o apelido de "southern fox" (raposa do sul) e produtos comerciais costumam ser levados para casa como lembrancinhas por visitantes do Sul dos Estados Unidos.
Sabor: A polpa da muscadínia tem um paladar mais parecido com o vinho do que outras uvas. É suculenta, doce e intensa. A pele escura é ácida. Quando comida na mão, espreme-se a carne para fora da casca.
Fonte: 1001 comidas para se provar antes de morrer/ editora geral Frances Case; prefácio de Gregg Wallace. - Rio de Janeiro: Sextante, 2009.
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